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Eventos Extremos Mundiais

domingo, 20 de agosto de 2023

Enchentes, deslizamentos e desabamentos de morros e encostas tornaram as manchetes recorrentes em noticiários, no Brasil e no mundo. Eventos climáticos em larga escala intensificaram nos últimos anos com o aumento da temperatura global.

 

A Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço, Nasa, divulgou na última segunda-feira (14) que o mês de julho de 2023 foi 0,24% mais quente que todos os meses de julho desde 1880. E com este levantamento também foi possível declarar que julho de 2023 foi o mais quente que toda a média de julho entre 1951 e 1980, atingindo 1,18°C a mais.

Nos últimos anos cinco anos o mês de julho apresentava uma alta na temperatura, sendo os cinco mais quentes desde 1880. Aconteceu um aumento de 4°C acima da média, em áreas da América do Norte, América do Sul, Norte da África e na Península Antártica.

 

Mapa mostra anomalias de temperatura global para julho de 2023, com base na análise GISTEMP da Nasa Goddard Institute for Space Studies da NASA

 

A variação anual das temperaturas globais, acontecem também com os fenômenos como El Niño ou La Niña, que aquecem e esfriam o Oceano Pacífico tropical. Com o recorde de temperatura dos oceanos, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), declararam que possui maiores chances de uma temporada pesada de furacões no Atlântico durante o verão no hemisfério norte.

Em 2022, o Brasil teve aumento de 80% de incêndios florestais entre o período de janeiro e outubro comparado ao período de 2021.

 

Com o aumento nos incêndios de 111%, as florestas da Amazônia tiveram com 2 milhões de hectares queimados – mais do que o dobro de 2021 (976 mil hectares). O Cerrado foi o bioma que mais foi impactado no Brasil, concentrando 48% de toda a área queimada no Brasil no ano passado.

 

Na última semana o catastrófico incêndio florestal em Maui, a segunda maior ilha do Havaí, acendeu o alerta dos incêndios de grandes escalas. A meteorologia local já havia avisado sobre ventos forte que poderiam causar incêndios pelo tempo extremamente quente e seco. As sirenes locais que avisam sobre eventos ameaçadores, não funcionaram, assim como a mensagem de texto enviadas pelas as autoridades não chegaram a seus residentes pelo serviço móvel interrompido na semana anterior.

Em julho, fortes chuvas atingiram o estado de Alagoas, deixando mais de 24 mil pessoas desabrigadas e desalojadas. De 31 dos 102 municípios decretaram situação de risco. O Governo Federal juntamente com o estadual debateu sobre obras estruturais para minimizar os estragos das chuvas além da necessidade de obras de estruturas para impactos das enchentes.

 

 

Escrito por: Gema 307