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Como tornar sua edificação sustentável: Energia elétrica

sexta, 21 de julho de 2023

Quando se fala em sustentabilidade dentro do espaço construído é comum acreditar que são ações que necessitam de uma grande quantia em dinheiro, onde o meio ambiente seria o único favorecido dessas iniciativas. Mas, isso é uma grande mentira! Muitas iniciativas podem ser tomadas que irão beneficiar, não apenas o meio ambiente, mas como proporcionar uma maior economia financeira daquele investimento.

Para isso, iremos separar e analisar soluções que podemos criar para as mais diversas áreas dentro da edificação, mostrando qual o impacto financeiro e o retorno que ele geraria em 1 ano.

 

ENERGIA ELÉTRICA

Sendo um dos maiores gastos mensais em uma residência, a energia elétrica é algo que sempre tomamos cuidado para manter no controle e não levar um susto no começo do próximo mês. Porém algumas mudanças feitas no dia-a-dia podem fazer uma grande diferença no final do mês.

1. Lâmpadas LED

Com uma grande popularização nos últimos anos e o barateamento desse equipamento, sempre se ouve falar sobre os benefícios e a economia com a substituição das lâmpadas incandescentes pela lâmpada LED.

Mas você sabe qual a economia que UMA lâmpada LED, em relação à uma lâmpada incandescente, pode fazer durante 1 ano na sua conta de luz?

Veja abaixo:

 

 

 

 

 

 

São quase R$125,00 reais economizados todos os anos com uma lâmpada! Agora, se a gente considerar que cada ambiente possui, pelo menos, uma lâmpada, em uma casa com: sala, 2 quartos, cozinha, banheiro e área de serviço, ou seja, 6 lâmpadas, estaríamos falando de uma economia de R$743,31 por ano.

E, como levantado anteriormente, essas lâmpadas vêm ficando cada vez mais baratas, podendo ser encontradas em valores, às vezes, inferiores a 5 reais. E utilizando a mesma residência do exemplo acima, iria gastar 30 reais para trocar todas as suas lâmpadas, para, ao final de um ano, economizar mais de 700 reais.

1. PROCEL

O selo do PROCEL (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) comprovam que um eletrodoméstico, durante os testes do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), passou pelo estudo de impacto do gasto de energia e, assim, foi classificado como “A”, caso o aparelho consuma pouca energia em comparação aos demais e “E”, no caso dele consumir muita energia. Em alguns produtos, foram criadas outras categorias, com o gráfico funcionando entre as classificações “A+++” para os mais eficientes e “C” para os menos eficientes.

Porém, como é de se esperar, há uma diferença no preço dos equipamentos mais eficientes dos que possuem um consumo maior. Então fizemos uma pesquisa para avaliar, se no prazo de um ano, poderíamos verificar uma economia, ou seria necessário um prazo maior para o consumidor ter o retorno.

 

Geladeira Brastemp Frost Free Duplex 375L Branca

“Se você procura um refrigerador moderno, e prático, a geladeira Brastemp Frost Free Duplex 375 litros - BRM44 - tem design sofisticado e grande capacidade para armazenar os alimentos. Com o compartimento Latas e Long Necks se encaixa perfeitamente no freezer ou na geladeira e possibilita gelar as bebidas de forma eficaz. Já o compartimento extra frio, gele as bebidas mais rápido e conserve melhor frios e laticínios. Conta com design sofisticado e grande capacidade para armazenar os alimentos. Vem com Painel Eletrônico, compartimento Latas e Long Necks e compartimento Extra Frio.”

– Descrição no site Magazine Luiza.

 

Geladeira/Refrigerador Panasonic Frost Free Duplex

“Com mais de 30% de economia de energia, o refrigerador frost free Panasonic BT41X Top Freezer Duplex tem o menor consumo do Brasil, sua classificação é A+++ em eficiência energética. Mantenha sua geladeira e alimentos livres de bactérias com o sistema Antibacteria Ag. Por meio da combinação entre um filtro de carbono e íons de prata, que age dentro do duto durante a circulação de ar, elimina 99,9% das bactérias. Tem controle de temperatura do turbo freezer no painel eletrônico externo e design inovador minimalista. Tenha mais espaço para organizar suas frutas e legumes e os mantenham mais frescos por mais tempo no gavetão de hortifruti. Conserve melhor os alimentos como carne, frios e laticínios no compartimento extra frio. Feita na cor aço escovado ela tem capacidade de 387L é o produto ideal para ter em sua casa.”

– Descrição no site Magazine Luiza.

 

Mas, em valores, qual seria a economia que a escolha de um deles teria em relação ao outro? Veja abaixo:

Ao analisar esses dados temos as seguintes informações:

A diferença de valor investido é igual à R$ 130,00;

Enquanto o valor economizado é de R$ 188,68;

Sendo assim, após um ano, o consumidor chega a economizar R$58,68.

 

E claro, essa diferença é ampliada a cada ano de uso deste eletrodoméstico, mas vamos desconsiderar isso à primeiro momento apenas o primeiro ano. Ainda sim, há uma grande vantagem da segunda opção, mesmo sendo mais cara de início, trazer retorno a longo prazo.

1. Placa Solar

Quando se fala em economia de energia, um ponto bastante citado é a possibilidade de produzir energia em sua própria residência, o que eliminaria a necessidade de pagar pela energia fornecida externamente. Nesse contexto, a energia solar surge como a principal fonte de energia limpa, obtida por meio de painéis fotovoltaicos que convertem os raios solares em eletricidade.

Este sistema pode ser instalado na cobertura da casa, podendo ou não estar integrado na rede elétrica pública. Tem capacidade para fornecer energia elétrica a equipamentos específicos, como ar condicionado, ou para abastecer toda a construção.

Porém, é importante questionar em quanto tempo o investimento em energia solar se pagaria, gerando um retorno econômico efetivo. Um ano é suficiente para justificar a implantação de painéis solares em residências? Vamos analisar os seguintes dados:

*Valores referentes à uma placa fotovoltaica, não considerando os demais equipamentos e a instalação.

 

Em uma média geral, acredita-se que um sistema fotovoltaico tem o retorno financeiro após 5 anos. Enquanto alguns de seus sistemas possuem garantia de 20 anos, além de uma durabilidade de até 30 anos. Sua manutenção é baixa, cerca de uma por ano, e grande parte dos fabricantes garante a eficiência de 90% nos dois primeiros anos e de 80% em 25 anos.

Quando bem dimensionados, prevendo o consumo real de energia, o sistema consegue reduzir até 95% da conta de luz.

 

 

Escrito por Joyce Almeida e Bárbara Borges

Gema 307